Uma enxaqueca grave ou um aneurisma? Este é o sinal que importa conhecer

Um aneurisma cerebral pode confundir-se com uma enxaqueca grave e, nesse caso, ser fatal, como aconteceu no início deste mês com uma americana de 42 anos

Lee Broadway vivia no estado da Carolina do Norte, EUA, e morreu no início de abril, dois dias depois de avisar o marido que estava a sair do trabalho porque estava com uma enxaqueca grave. A americana, de 42 anos, sofria enxaquecas desde criança e, embora notasse algo diferente nesta dor, nunca suspeitou que o que estava a sofrer, na verdade, era a rutura de um aneurisma cerebral.
O enfraquecimento dos vasos sanguíneos leva à perda da sua capacidade de suportar a pressão sanguínea, formando-se uma área dilatada numa artéria. O risco de rutura é elevado, podendo causar hemorragias cerebrais graves.
Apesar da gravidade, esta situação pode ser confundida com uma enxaqueca grave. Como distinguir, então, um aneurisma, de uma dor de cabeça?
“É a pior dor de cabeça que alguém pode ter”, explica Howard A Riina, neurologista e professor no NYU Langone Medical Center, à revista People.
O neurologista sublinha, no entanto, que não é preciso correr para o hospital em caso de dor de cabeça. Mas se depois de tentar os recursos normais (medicação, procurar um local com pouca luz e/ou ruído), os sintomas de mantiverem, é melhor procurar ajuda.
A formação de um aneurisma pode ser uma condição genética ou influenciada por situações como tabagismo ou hipertensão. “Se tiver um familiar que tenha tido um aneurisma, deve indicar essa informação ao seu médico de família ou neurologista”, alerta Riina.
Alguns aneurismas podem rebentar sem que a pessoa se aperceba, outros podem causar sintomas como vómitos, rigidez no pescoço e dor ao olhar para luz.
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