Flávio Dino nos passos de Eduardo Campos

Governador do Nordeste bem aprovado. Terceira via em ascensão em uma disputa polarizada.
Liderança nacional em crescimento. Essas características colocaram Eduardo Campos com
potencial de se tornar presidente em 2014. Infelizmente ele veio à óbito ainda durante as
eleições daquele ano.
Mas essas mesmas características também se aplicam a Flávio Dino. Convidado hoje pelo PSB
para se filiar e concorrer ao Palácio do Planalto, o governador do Maranhão reúne tudo o que
Campos reunia naquela época. Até o partido pode ser o mesmo.

Liderança nacional das mais lúcidas do país, e maior entusiasta de uma frente ampla para
derrotar o bolsonarismo, Dino está em franca ascensão como liderança nacional desde 2016,
quando condenou, com a Constituição debaixo do braço, a ruptura institucional ocorrida com o
impeachment da ex-presidente Dilma, que culminou no início da escalada do fascismo no
Brasil.
Com um portfólio de ações invejável pelo Maranhão, mesmo em tempos de aguda crise
econômica, Dino se sobressai quando o assunto é a capacidade de articulação, o que lhe dá
grande vantagem em uma disputa presidencial. Em seu estado, ele colocou nada menos que 16
partidos em seu arco de alianças, reunindo da esquerda até extrema direita.

Inteligente em seus apontamentos, didático em suas opiniões e com projeto bem definido de
defesa dos mais pobres, Flávio Dino é exatamente o que o PSB precisa neste momento. A
conjuntura, muito parecida com a de 2014, pode colocar o partido em pé de igualdade com a
polarização PT x Bolsonaro.
O casamento entre o governador do Maranhão e o PSB pode ser a alternativa. Ideia que grande
parte dos brasileiros procura.

GILBERTO LIMA

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