UNICEF mobiliza municípios na prevenção do vírus zika
O Brasil está em estado de alerta após um
aumento expressivo dos casos de microcefalia em recém-nascidos,
registrados principalmente na Região Nordeste do País. Segundo o
Ministério da Saúde, de meados de outubro até 20 de janeiro (Boletim
Epidemiológico do Ministério da Saúde), foram registrados 3.893 casos
suspeitos de microcefalia. As notificações foram registradas até 16 de
janeiro e ocorreram em 764 municípios de 21 unidades da federação. Do
total notificado, 224 tiveram confirmação de microcefalia e outros 282
foram descartados. Continuam em investigação 3.381 casos suspeitos de
microcefalia.
aumento expressivo dos casos de microcefalia em recém-nascidos,
registrados principalmente na Região Nordeste do País. Segundo o
Ministério da Saúde, de meados de outubro até 20 de janeiro (Boletim
Epidemiológico do Ministério da Saúde), foram registrados 3.893 casos
suspeitos de microcefalia. As notificações foram registradas até 16 de
janeiro e ocorreram em 764 municípios de 21 unidades da federação. Do
total notificado, 224 tiveram confirmação de microcefalia e outros 282
foram descartados. Continuam em investigação 3.381 casos suspeitos de
microcefalia.
No
total, foram notificados 49 óbitos por malformação congênita. Destes, 5
foram confirmados para a relação com o vírus zika. Pernambuco continua
com o maior número de casos suspeitos (1.306), o que representa 33% do
total registrado em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba
(665), Bahia (496), Ceará (216), Rio Grande do Norte (188), Sergipe
(164), Alagoas (158), Mato Grosso (134) e Rio de Janeiro (122).
total, foram notificados 49 óbitos por malformação congênita. Destes, 5
foram confirmados para a relação com o vírus zika. Pernambuco continua
com o maior número de casos suspeitos (1.306), o que representa 33% do
total registrado em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba
(665), Bahia (496), Ceará (216), Rio Grande do Norte (188), Sergipe
(164), Alagoas (158), Mato Grosso (134) e Rio de Janeiro (122).
O Ministério da Saúde reconhece a existência de relação entre os casos de microcefalia e o vírus zika, transmitido pelo Aedes Aegypti,
vetor também da dengue e da chikungunya. Para isso, é importante que
todos estejam cientes dos riscos, de como se prevenir e ajudar a
eliminar o mosquito e seus criadouros.
vetor também da dengue e da chikungunya. Para isso, é importante que
todos estejam cientes dos riscos, de como se prevenir e ajudar a
eliminar o mosquito e seus criadouros.
Orientações para a população
A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes Aegypti. Seguem algumas ações periódicas que a população deve tomar:
· Verificar se a caixa d’água está bem tampada
· Deixar as lixeiras bem tampadas
· Colocar areia nos pratos de plantas
· Recolher e acondicionar o lixo do quintal
· Limpar as calhas
· Cobrir a piscina
· Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários
· Limpar a bandeja externa da geladeira
· Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação
· Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado
· Cobrir bem a cisterna
· Cobrir bem todos os reservatórios de água
A
limpeza não se restringe só às residências. É importante ficar atento a
possíveis focos de água parada na escola, no trabalho e em outros
locais da comunidade.
limpeza não se restringe só às residências. É importante ficar atento a
possíveis focos de água parada na escola, no trabalho e em outros
locais da comunidade.
Áreas de maior vulnerabilidade e prevenção
As
áreas com mais focos do mosquito transmissor estão concentradas nas
regiões Norte, Nordeste e Sudeste, mas quase todos os estados
brasileiros possuem áreas de risco ou alerta para a presença do
mosquito Aedes Aegypti. Esses focos podem surgir por meio do
acúmulo de lixo, armazenamento de água em cisternas e caixas d’água e
pequenos reservatórios nas casas. É importante que a população esteja
atenta, conheça as formas de cuidado e faça vistorias periódicas para
eliminar recipientes que acumulam água parada.
Atuação do UNICEF
O UNICEF está atuando em parceria com o Ministério da Saúde na mobilização da população para a erradicação do Aedes Aegypti,
transmissor do vírus zika e de outras doenças. Assim, as informações
relevantes ao combate do mosquito e sobre como se prevenir podem chegar
mais rápido a todas as regiões do País.
Por
meio das iniciativas Selo UNICEF Município Aprovado e Plataforma dos
Centros Urbanos, o UNICEF pretende alcançar os mais de 1.700 municípios
brasileiros em que atua diretamente na Amazônia e no Semiárido e nas
áreas mais vulneráveis de oito capitais brasileiras.
meio das iniciativas Selo UNICEF Município Aprovado e Plataforma dos
Centros Urbanos, o UNICEF pretende alcançar os mais de 1.700 municípios
brasileiros em que atua diretamente na Amazônia e no Semiárido e nas
áreas mais vulneráveis de oito capitais brasileiras.
Blog do Luis Cardoso