Trabalhadores mantidos em
condições análogas à
escravidão são resgatados em
Vargem Grande

adequados, bem como estada e condições de trabalho salubres.
No entanto, de acordo com o delegado Bruno Sobreira, titular da Delegacia de Vargem Grande, ao chegarem


na cidade, as vítimas foram submetidas pelos prepostos de seus empregadores a uma jornada extenuante de
trabalho (cerca de 12 horas diárias), alojamentos imundos, sem água encanada ou banheiros e alimentação
indigna (arroz, ovos e mortadela).


“Muitos desses trabalhadores contraíram antecipadamente dívidas com seus empregadores a título de
adiantamento e por isso eram obrigados a trabalhar em outro estado nas condições degradantes em que


foram encontrados. As vítimas só receberiam os respectivos salários quando retornassem ao Ceará, após três
meses de trabalho. Até lá, não tinham acesso a qualquer outro recurso e por isso não poderiam de outra
forma regressar às suas cidades de origem”, explicou o delegado.


O cativeiro só foi descoberto após três vítimas procurarem alimentos e pedirem ajuda aos moradores daquela
localidade, que denunciaram o fato à polícia.
Dentre as vítimas, havia uma mulher, dois adolescentes e um senhor de 59 anos, que eram obrigados a


caminhar pelo matagal por até duas horas em busca da palha de carnaúba.
No local, ainda de acordo com o delegado Bruno, foi preso um dos prepostos dos empregadores, identificado
pelas iniciais P.G.S., de 41 anos, pela participação nos crimes.


As investigações prosseguirão no sentido de identificar e responsabilizar os demais traficantes e agenciadores
que seduziram as pessoas à condição análoga a de escravos.
Os trabalhadores resgatados foram encaminhados à Secretaria de Assistência Social do município, onde
receberam o devido amparo.

14 trabalhadores que estavam sendo mantidos em condições análogas à escravidão no povoado Mucambo,
na zona rural de Vargem Grande, a 179 km de São Luís, foram resgatados, na tarde dessa terça-feira (13),


em uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil e Guarda Municipal.
Os trabalhadores também foram vítimas do crime de tráfico de pessoas, pois foram iludidos em sua terra de


origem, no estado do Ceará, e atraídos até Vargem Grande com a falsa promessa de alimentação e salários

adequados, bem como estada e condições de trabalho salubres.
No entanto, de acordo com o delegado Bruno Sobreira, titular da Delegacia de Vargem Grande, ao chegarem


na cidade, as vítimas foram submetidas pelos prepostos de seus empregadores a uma jornada extenuante de
trabalho (cerca de 12 horas diárias), alojamentos imundos, sem água encanada ou banheiros e alimentação[


indigna (arroz, ovos e mortadela).
“Muitos desses trabalhadores contraíram antecipadamente dívidas com seus empregadores a título de


adiantamento e por isso eram obrigados a trabalhar em outro estado nas condições degradantes em que
foram encontrados. As vítimas só receberiam os respectivos salários quando retornassem ao Ceará, após três
meses de trabalho. Até lá, não tinham acesso a qualquer outro recurso e por isso não poderiam de outra


forma regressar às suas cidades de origem”, explicou o delegado.
O cativeiro só foi descoberto após três vítimas procurarem alimentos e pedirem ajuda aos moradores daquela


localidade, que denunciaram o fato à polícia.
Dentre as vítimas, havia uma mulher, dois adolescentes e um senhor de 59 anos, que eram obrigados a
caminhar pelo matagal por até duas horas em busca da palha de carnaúba.

No local, ainda de acordo com o delegado Bruno, foi preso um dos prepostos dos empregadores, identificado
pelas iniciais P.G.S., de 41 anos, pela participação nos crimes.
As investigações prosseguirão no sentido de identificar e responsabilizar os demais traficantes e agenciadores


que seduziram as pessoas à condição análoga a de escravos.
Os trabalhadores resgatados foram encaminhados à Secretaria de Assistência Social do município, onde
receberam o devido amparo.

Direto da Redação

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