Sequestradores de gerente do BB em Codó morrem em confronto com a PM

Dois criminosos que sequestraram o gerente e sua família foram baleados
em uma área de matagal na BR-316

Dois suspeitos de sequestrar o gerente do Banco do Brasil e sua família, na cidade de Codó, na manhã dessa terça-feira (17), trocaram tiros com policiais militares do COSAR e acabaram sendo baleados.

Os criminosos estavam escondidos em uma região de matagal, a cerca de 15 km do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizado na BR-16, no município de Caxias. A polícia não divulgou a identidade dos criminosos.

Os bandidos foram socorridos pelos próprios PMs e levados para um hospital na cidade de Caxias. Eles não resistiram aos ferimentos e morreram. Com a dupla, a polícia apreendeu dois revólveres.

Não foi informado se outros sequestradores continuam escondidos na mata. Nenhum policial foi baleado durante a operação, que contou também com o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PMMA.

O sequestro e explosivos desativados

O sequestro do gerente do BB e sua família, ocorreu na manhã dessa terça-feira (17), na cidade de Codó, a 297 km de São Luís. Uma parte da quadrilha ficou com a família refém. Outros criminosos levaram o gerente até a agência para sacar dinheiro.

Na agência, os bandidos colocaram explosivos no corpo do gerente, identificado como Antônio Miranda. Ele foi liberado sem ferimentos, após seis horas de operação. 

O Esquadrão Antibombas, de São Luís, foi acionado para desativar os explosivos. Segundo informações da polícia, o explosivo era metade de uma banana de dinamite, com nitropenta, usada em mineração. Baterias com fios estavam ligadas ao explosivo.

Não há informações sobre valores levados pela quadrilha, que fugiu do local abandonando o gerente.

Família liberada

Os familiares do gerente foram sequestrados e liberados próximo ao distrito Km-17, na zona rural de Codó, sem ferimentos. A Polícia Militar informou que eles estão bem e não foram agredidos pelos criminosos. 

Esse tipo de roubo a banco é conhecido como “sapatinho”, quando funcionários e seus familiares são sequestrados para facilitar a invasão de agências sem chamar atenção

.Postado por GILBERTO LIMA 

Deixe um comentário