PM DE CODÓ PRENDE 3 POLICIAIS MILITARES DA CIDADE DE PEDREIRAS.
Neto e pelo delegado Gilvan Lucas, que preside o inquérito, começa com o
empresário Doniegro Brasil Bezerra, após ser preso com Job Teixeira
Alves e Josy Sostenes Figueiredo, dizendo que era o dono de uma carga de
cigarros avaliada em R$ 400.000,00 guardada numa casa alugada no KM
17, zona rural de Codó.
Ocorre que alguém, identificado até agora apenas como ODAIR, se
apoderou da mercadoria e não queria devolver. Tomando ciência do caso, o
empresário de Pedreiras, montou sua equipe e veio buscar a carga.
“Um dos autuados teria alugado uma casa no Km 17 pra guardar uma
caixas de cigarro, uma outra pessoa pegou essas caixas de cigarro e o
dono da carga, que foi autuado em flagrante, veio aqui com essas outras
pessoas armadas pra cobrar, questionar onde estavam esta carga de
cigarro dele e foi nesse momento que foram abordados pela polícia
militar e presos”, elucidou o delegado
R$ 400.000,00 EM CIGARROS E OS PM’s
Da referida carga, que teria mil caixas de cigarro segundo o delegado
Gilvan Lucas, a Polícia Militar só encontrou duas até agora e nenhuma
nota fiscal foi apresentada.
Detalhe que para vir resgatar a mercadoria em Codó o empresário
pedreirense contratou dois policiais militares da ativa, da mesma cidade
onde ele mora, e um reformado de Presidente Dutra. Cada um receberia R$
10.000,00 pelo serviço, mas, por causa de uma denúncia anônima à PM de
Codó, acabou dando tudo errado.
Os militares presos são Antonio Carlos Sousa Rodrigues, Miguel Ângelo
Lopes Guimarães e Antonio Alves da Silva. Armas e munição foram
encontradas com eles, com exceção da escopeta calibre 12 cuja
propriedade foi negada por todos.
“Por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, questão de descaminho e associação criminosa”, afirmou Dr. Alcides
Descaminho é quando o sujeito não paga os impostos devidos pelo comércio de qualquer mercadoria.
PALAVRA DA DEFESA
O advogado de defesa dos policiais, Claudecy Nunes Silva, disse que
as armas são de uso particular dos militares e que eles não tinham
conhecimento de que estavam dando suporte à uma tentativa de resgatar
uma carga ilegal de cigarros. Vai pedir a liberdade provisória deles.
“Primeiro eles não tinham nem conhecimento dessa questão da carga,
né, tá entendendo? Porque é aquela história, acompanhou uma cobrança,
fazendo uma cobrança, não tinha conhecimento de que se tratava de uma
carga de cigarro como está sendo veiculado, divulgado”
“Todos são réus primários, todos têm residência fixa, vários anos de
polícia sem nenhuma mácula, tá entendendo? Uma vida exemplar na Polícia
Militar de Pedreiras acredito que o juiz vai entender a situação”
“Todos são réus primários, todos têm residência fixa, vários anos de
polícia sem nenhuma mácula, tá entendendo? Uma vida exemplar na Polícia
Militar de Pedreiras acredito que o juiz vai entender a situação”,
concluiu o advogado
COMANDO CUMPRE A LEI
O comandante do 17º Batalhão, tenente-coronel Jurandir de Sousa
Braga, acompanhou todo o trabalho de sua equipe que fez a prisão e
esteve pela manhã na sede da Polícia Civil acompanhando o desenrolar do
inquérito.
Lamentou o episódio envolvendo militares de outra região e reafirmou
que é preciso seguir a lei, neste caso com o rigor necessário.
“Há suspeita de que estariam em busca de uma carga de cigarros
contrabandeada e foram autuados em flagrante, o nosso comandante-geral,
Coronel Alves, determinou que sejam encaminhados pra Caxias. A polícia
Militar não aceita, de forma alguma, qualquer desvio de comportamento de
policiais por determinação do nosso comandante geral e nós fizemos o
que a legislação manda”, concluiu
Ramyria Santiago