Paraquedista brasileiro morre durante salto nos Estados Unidos
paraquedista brasileiro Andrei Penz, de 30 anos, morreu durante um
salto nos Estados Unidos. A suspeita é que o equipamento não tenha
aberto enquanto Penz realizava uma manobra. O acidente aconteceu no
começo da tarde desta sexta-feira (19) na cidade norte-americana de
Jamul, no estado da California.
vivia há cerca de cinco anos em San Diego e trabalhava como instrutor de
paraquedismo. Em Porto Alegre, o Grêmio, clube pelo qual Andrei torcia,
realizou um minuto de silêncio em homenagem a ele pouco antes do jogo
contra o Palmeiras na noite deste sábado.
morava em San Diego, era instrutor e tinha mais de 1,5 mil saltos [mais
tarde, a irmã de Ruschel, Neila, informou que o número correto era
cerca de 6 mil saltos]. Era muito experiente. Ele estava fazendo mais um
salto, foi fazer uma manobra e aconteceu esse acidente. Agora eles vão
estudar o que houve. Sabemos que os Estados Unidos são muito rigorosos
nisso, mas vai demorar um pouco para que se tenha as respostas
definitivas”, disse Ruschel.
Andrei Penz vivia há cerca de cinco anos na California |
O
corpo de Andrei deverá ser cremado nos Estados Unidos. Parte das cinzas
deverá ser depositada sobre o Oceano Pacífico, e o restante, levado ao
Rio Grande do Sul. Ainda segundo Ruschel, duas missas seriam realizadas
na Igreja São Manoel, em Porto Alegre, em memória do paraquedista.
A
morte de Andrei repercutiu na imprensa norte-americana. O site da rede
de televisão NBC descreveu o gaúcho como um “instrutor de paraquedismo
perito com paixão por aventura e amor pela vida”. Segundo a publicação,
Andrei saltou às 13h30 no horário local, 17h30 em Brasília, conforme
informações da polícia de San Diego.
“Uma testemunha que observava
debaixo disse a policiais que, quando o homem se aproximou do solo, ele
podia vê-lo mexendo nos botões do paraquedas. No entanto, isso não
aliviou a queda, e ele bateu forte no chão. A testemunha disse que o
paraquedas parecia ter se rompido parcialmente enquanto o paraquedista
se aproximava do chão”, diz a publicação.
fonte: DO G1