Maranhão confirma mais 2.385 pessoas curadas da Covid-19 e passa a marca dos 96 mil

Estado tem ao todo 242.745 testes realizados para diagnóstico da Covid-19 e 128.608 casos descartados. Seguem como suspeitos, 5.480.

Profissionais da saúde trabalham em ambulatório para pacientes da Covid-19 no Maranhão. — Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde

O Maranhão chegou a 96.851 pessoas curadas da Covid-19, nesta quinta-feira (23), segundo consta no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nas últimas 24h, foram mais 2.385 pessoas que tiveram a confirmação da recuperação. Os dados apontam ainda que o estado tem 111.488 casos confirmados e 2.840 mortos pela doença.

São 11.797 pessoas em tratamento ainda no estado, sendo que 600 estão em hospitais. são 348 em leitos de enfermarias e 252 em leitos de UTI. A maioria, no entanto, está em isolamento domiciliar: 11.197 pessoas.

O estado tem ao todo 242.745 testes realizados para diagnóstico da Covid-19 e 128.608 casos descartados. Seguem como suspeitos, 5.480.

Foram infectados 2.813 profissionais de saúde e 2.722 estão curados, mas 54 morreram por conta da infecção causada pelo novo coronavírus.

Casos de pacientes curados

Luzia Angelita tem 73 anos e agradeceu os profissionais de saúde após receber alta da Covid-19 — Foto: Divulgação/HUUFMA

Luzia Angelita tem 73 anos e agradeceu os profissionais de saúde após receber alta da Covid-19 — Foto: Divulgação/HUUFMA

Luzia Angelita Costa Almeida, de 73 anos, recebeu alta da Covid-19 e reencontrou a família após 90 dias internada no Hospital Universitário da UFMA, em São Luís.

A paciente foi a segunda pessoa com Covid-19 a dar entrada no hospital e também era a que estava a mais tempo internada. Segundo o HUUFMA, o tratamento da idosa exigiu diversos esforços da equipe de saúde, além da força e superação da paciente para vencer as dificuldades.

Paciente de 106 anos recebe alta de UPA recém-inaugurada em Paço do Lumiar — Foto: Divulgação

Paciente de 106 anos recebe alta de UPA recém-inaugurada em Paço do Lumiar — Foto: Divulgação

Moradora do bairro Maiobão, Luiza Ferreira Alves, de 106 anos, deu entrada na UPA com rebaixamento de nível de consciência, dores nas costas e cansaço. A notícia do diagnóstico deixou os familiares em choque. Grupo de risco da doença, pela idade e por conta da hipertensão, a idosa, mãe de nove filhos, sempre teve boa saúde, reagiu bem ao tratamento e agora está curada.

Flávia recebe abraço após receber alta da Covid-19 no Hospital Universitário, em São Luís — Foto: Divulgação/HUUFMA

Flávia recebe abraço após receber alta da Covid-19 no Hospital Universitário, em São Luís — Foto: Divulgação/HUUFMA

Flávia Cristina Abreu de Almeida, de 49 anos, recebeu alta com grande festa no Hospital Universitário, em São Luís. Ela ficou 34 dias internada com a Covid-19 e saiu chorando e agradecendo os profissionais de saúde.

A maranhense foi a última pessoa internada em uma das duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) que o HUUFMA mantinha apenas para pacientes com Covid-19, e que foi desativada.

Após quase dois meses internada, paciente de 61 anos vence o coronavírus no Maranhão — Foto: Divulgação

Após quase dois meses internada, paciente de 61 anos vence o coronavírus no Maranhão — Foto: Divulgação

Após ficar internada durante um mês e 22 dias, a paciente Celma Rodrigues, de 61 anos, ganhou uma nova vida depois de receber alta do Hospital Dr. Genésio Rêgo. Quando ela deu entrada no hospital, seus pulmões estavam com 92% de comprometimento. Ao todo, foram 31 dias internada em um leito de UTI e outros 21 dias na enfermaria até vencer a Covid-19.

Francisco Pereira Leite tem 102 anos e venceu a Covid-19 no Maranhão — Foto: Arquivo Pessoal

Francisco Pereira Leite tem 102 anos e venceu a Covid-19 no Maranhão — Foto: Arquivo Pessoal

Aos 102 anos, o idoso Francisco Pereira Leite que mora no município de Tuntum, é um dos maranhenses que venceram o novo coronavírus. Ele que nunca havia ido ao médico, descobriu que estava infectado ao ir par São Luís tratar de problemas nos pulmões.

Ficar em casa

Ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Um colapso causaria a diminuição drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.

Cuidados

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas

Por G1 MA 

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