Justiça do Trabalho e Fazenda Nacional estão na cola dos Marinho
A vida não está nada fácil para os ex-prefeitos Paulo e Márcia Marinho, depois que os Sarney foram apeados do poder. Sem a sombra da oligarquia para blindá-los, o casal amarga um melancólico fim de carreira política.
Ontem mesmo o casal de fichas-sujas teve um dia de cão. Enquanto a Fazenda Nacional leiloava, por R$ 1 milhão, um posto de combustíveis no centro de Caxias (MA), que estava em nome de um falecido que fora usado a vida toda como testa de ferro do ex-deputado cassado por corrupção, a cara-metade dele era finalmente encontrada pelo oficial da Justiça do Trabalho que há 15 dias tentava notificá-la de uma execução trabalhista de R$150 mil, em desfavor da FAI (a decadente faculdade da família Marinho) em favor de um ex-professor demitido sem receber seus direitos – o que, aliás, é praxe para quem trabalha para as figuras.
Quem presenciou a cena, conta que a reação da ex-mandatária quando foi abordada pelo oficial de Justiça com um mandado de citação foi patética:
– Você tem GPS? Como soube que eu estaria aqui, a esta hora do dia? – indagou ela.
– Doutora, eu trabalho aqui. Eu vi que a senhora foi intimada pelo meu colega para uma audiência, de outro caso trabalhista, e resolvi lhe esperar – disse ele.
Realmente patético!
A patetice só não foi maior que aquela protagonizada pelo marido que, após ver a história do leilão do posto divulgada num blog, resolveu confrontar o blogueiro nas redes sociais, porém utilizando-se de argumentos bisonhos.