IGP-M acelera a 1,17% em abril; em 12 meses, índice avança 3,55%

RIO – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado na correção de contratos como os de energia elétrica e aluguel de imóveis, registrou alta de 1,17%, frente à variação de 0,98% em março. Em abril de 2014, a variação foi de 0,78%. Em 12 meses, o índice avança 3,55%.
O índice divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O índice é composto por três taxas: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10%.
O IPA acelerou de 0,92% em março para 1,41% em abril. Segundo a FGV, o índice relativo aos Bens Finais variou 1,11%, em abril, sendo que em março este grupo de produtos havia variado 0,65%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de zero para 2,03%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais registrou variação de 1,37%. Em março, a taxa foi de 0,33%.

IPC TEVE FORTE DESACELERAÇÃO
O índice referente ao grupo Bens Intermediários foi outro a ter forte aceleração: de 0,34% em março para 1,65% em abril, tendo como principal responsável o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,40% para 1,82%. O índice de Bens Intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,95%, ante 0,53%, em março.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi na direção contrária e sua variação caiu de 1,42% em março para 0,75% em abril. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo, sendo do grupo Habitação a principal contribuição (2,93% para 1,42%). Nesta classe de despesa, a variação da tarifa de eletricidade residencial passou de 16,84% para 6,05%.


Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (1,51% para 0,01%), Alimentação (1,10% para 0,89%), Educação, Leitura e Recreação (0,81% para 0,26%) e Despesas Diversas (0,88% para 0,50%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: gasolina (5,13% para -0,01%), hortaliças e legumes (6,80% para 1,40%), passagem aérea (20,80% para -5,25%) e cigarros (0,58% para 0,00%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 1,05%), Vestuário (-0,24% para 0,11%) e Comunicação (-0,04% para 0,00%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: medicamentos em geral (0,09% para 1,95%), roupas (-0,49% para 0,20%) e mensalidade para tv por assinatura (0,12% para 0,50%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, variação de 0,65%, acima do resultado de março, de 0,36%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,95%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,41%. O índice que representa o custo daMão de Obra registrou variação de 0,38%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,31%.

fonte: O Globo

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