Duque chama delator de ‘mentiroso’ em acareação na CPI da Petrobras
Réus da Lava Jato ficaram frente a frente na CPI da Petrobras em Curitiba.Deputados federais estão em Curitiba para ouvir presos da Lava Jato.
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, chamou de “mentiroso” nesta quarta-feira (2), durante acareação na CPI da Petrobras, um dos delatores da Operação Lava Jato Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, ex-executivo da Toyo Setal. Eles são ouvidos pelos parlamentares em Curitiba, juntamente do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Só gostaria de deixar ressaltado que o senhor Augusto é um mentiroso, ele mente na delação, ele sabe que está mentindo, mas pela orientação do meu advogado vou permanecer em silencio”, disse Duque.
“Eu confirmo tudo que eu disse nos meus depoimentos”, rebateu Mendonça, após afirmar que mantém o que disse em seus depoimentos ao juiz federal Sérgio Moro, que comanda os processos da operação em primeira instância.
Duque fez apenas esta observação, após declarar que se manterá em silêncio na acareação, sob orientação de seu advogado. Vaccari também declarou que permanecerá em silêncio.
O ex-diretor da estatal insistiu que “é um absurdo confiar na delação de alguém que diz que entregou muito dinheiro a alguém de nome Tigrão”.
Mendonça afirmou que Duque tenta se defender, dizendo que ele é mentiroso, e que “Tigrão” seriam três pessoas diferentes, que iam retirar em dinheiro no escritório dele.
Duque e Vaccari estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e respondem pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Augusto Mendonça responde em liberdade.
Mendonça afirmou que Duque tenta se defender, dizendo que ele é mentiroso, e que “Tigrão” seriam três pessoas diferentes, que iam retirar em dinheiro no escritório dele.
Duque e Vaccari estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e respondem pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Augusto Mendonça responde em liberdade.
A acareação ocorreu no terceiro dia da CPI da Petrobras em Curitiba. Antes, o publicitário Ricardo Hoffmann e o lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura ficaram em silêncio diante dos deputados. Ambos são acusados de envolvimento no esquema de corrupção e desvio de dinheiro da Petrobras.
CPI em Curitiba
Os deputados realizaram oitivas com presos da Operação Lava Jato durante dois dias. Para quinta-feira (3), há previsão de trabalhos internos.
Os deputados realizaram oitivas com presos da Operação Lava Jato durante dois dias. Para quinta-feira (3), há previsão de trabalhos internos.
O objetivo de conseguir mais informações sobre o esquema bilionário de fraude, corrupção e desvio de dinheiro na petrolífera, acabou não se concretizando, já que os depoentes optaram em ficar em silêncio.