Caxias sedia seminário “Respeitar a Diferença é Viver sem Violência” da Defensoria Pública em parceria com a Prefeitura Municipal

Caxias sediou o seminário intitulado “Respeitar a Diferença é Viver sem Violência”. Promovido pelo Núcleo de Defesa da Mulher e da População LGBT da Defensoria Pública do Estado, o evento está discutindo em 5 municípios do Maranhão a garantia de direitos.

“Nós estamos aqui pra debater o que pode e não pode, e é importante a gente garantir os nossos direitos para garantir que a gente tenha mais acessibilidade”, afirma Eduarda Rosa, diretora LGBT da União da Juventude Socialista (UJS).

“A gente tem decisões do STF muito importantes, como a união estável, o registro de pessoas trans sem procedimento cirúrgico. Todas essas demandas eram silenciadas e o poder judiciário afirmou esses direitos e a gente está aqui para reafirmá-los” diz Camilla Doudement, do Coletivo LESBI.

Além de representação LGBT de Caxias, secretários municipais também representaram a Prefeitura de Caxias. Dentre os objetivos do seminário, está a ampliação do atendimento jurídico, social e psicológico para a população LGBT e a realização de ações de educação em direitos.

“Só vem melhorar cada vez mais para a nossa população, não só a população LGBT, mas em geral, porque a AGLEPS não trabalha só os direitos de todos – seus direitos, nossos direitos, direitos humanos”, afirma Edilson da Cohab, coordenador executivo da Associação de Gays, Lésbicas e Profissionais do Sexo (AGLEPS).

“A Defensoria estava recebendo muitas reclamações em São Luís. Nós estamos em um momento muito propício para essa discussão. A gente teve a criminalização da LGBTfobia, a discussão que trouxe todo o movimento LGBT, e o projeto atua em 5 municípios do Maranhão, além de São Luís. Em São Luís, atuamos na Casa da Mulher Brasileira. Atuamos também em Balsas, Açailândia, Pinheiro e Caxias”, frisa Milane Freire, assessoria jurídica da Defensoria Pública.

“A gente já trabalha a garantia de direitos, que é você viver sem violência, é ter direito de ir e vir, direito de trabalhar, aceitando a diferença. A gente vê fatos lamentáveis acontecendo e a gente precisa refletir. Nada mais importante que a gente fazer essa discussão na frente da Defensoria Pública do Maranhão”, afirma Prof. Chiquinho, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

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