Após constatar que medicamento estava adulterado, clínica caxiense denuncia caso à Anvisa e PF é acionada para prender o criminoso

Graças
a análise criteriosa na aquisição dos produtos usados numa clínica particular
de Caxias, foi preso nesta quinta-feira, 21, o proprietário de uma empresa
clandestina, da cidade de Teresina, que vendia medicamentos farmacêuticos com
prazos de validade vencidos, bem como material cirúrgico e hospitalares usados.




O
homem, conhecido como “Soares”, sabendo da falta do medicamento cecloranfenicol
injetável no mercado piauiense e maranhense, esteve em Caxias na semana passada
e deixou uma caixa do remédio para que a clínica caxiense, caso necessitasse do
produto, o usasse e depois ele voltaria para receber o seu pagamento.




Como
sempre procede ao adquirir qualquer produto, a clínica caxiense submeteu o mesmo
a análise do farmacêutico da empresa que percebeu imediatamente que a embalagem
havia sido violada.




Ao perceber
a alteração na embalagem, a clínica entrou em contato com o laboratório
fabricante do produto pedindo informações, ouvindo que não havia nenhum lote daquele
medicamento com aquela numeração.




Constatando
o forte índicio de crime, a clínica caxiense comunica o fato à Anvisa, que
envia representantes de Brasília e recebe auxílio da Polícia Federal em Caxias.




Constatado
pela clínica caxiense, pelo laboratório e pela Anvisa, que se tratava de
medicamento adulterado, as polícias Federal e Militar são acionadas para
prender o criminoso.




Tendo
marcado o retorno a Caxias para receber o pagamento ou a devolução do
medicamento, a direção da clínica caxiense entrou em contato com o proprietário
da empresa clandestina e, auxiliando a Polícia Federal, viabilizou a prisão em
flagrante do homem nesta quinta-feira, 21.




Preso,
ele confessou que já pratica o comércio de produtos médicos e fármacos há
bastante tempo, sem qualquer fiscalização sanitária, revendendo tais produtos a
médicos, dentistas e até a hospitais públicos e particulares de municípios
maranhenses e piauienses. Explicou, ainda, que uma grande parte dos produtos
adulterados eram encontrados no “lixão” de Teresina/PI, onde estariam sendo
descartados sem a menor cautela, propiciando o resgate e recolocação para o uso
médico, comprometendo tratamentos, inclusive de doenças como o “câncer”.




Graças
a análise criteriosa da clínica particular em Caxias, várias empresas do ramo
hospitalar, e também prefeituras do PI e do MA ficaram livres da ação criminosa
dessa empresa clandestina.
 

Deixe um comentário