Bolsonaro diz que ‘1,3 bilhão de chineses serão Flamengo’ em novembro e dá agasalho do clube a Xi Jinping
Clube brasileiro disputa final da Copa Libertadores da América contra o River Plate no final do mês que vem. Visita do presidente à China faz parte de périplo por Ásia e Oriente Médio.
Ao lado do presidente da China, Xi Jinping, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (25) que 1,3 bilhão de chineses torcerão pelo Flamengo no fim do mês de novembro, quando o time joga a final da Copa Libertadores contra o argentino River Plate.
Bolsonaro também presenteou Xi com um agasalho do clube, que considerou ter o melhor time de futebol do Brasil na atualidade.
“O Brasil todo é Flamengo e com toda a certeza 1 bilhão e 300 milhões de chineses também serão Flamengo no final do mês que vem. Então, presenteá-lo com uma camisa do melhor time brasileiro no momento”, afirmou o presidente brasileiro.
Em 2018, a população chinesa era de 1.395.380 pessoas, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas da China.
Bolsonaro é palmeirense e botafoguense, mas já havia aparecido em público com a camisa do Flamengo em junho, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, numa partida contra o CSA. Na ocasião, ele e o ministro Sérgio Moro vestiram as camisas que ganharam de torcedores.
A visita à China faz parte de um périplo de Bolsonaro por países da Ásia e do Oriente Médio. Ele também esteve no Japão, onde participou da entronização do imperador Naruhito, e ainda deverá ir aos Emirados Árabes, ao Catar e à Arábia Saudita.
Isenção de vistos para a China e Índia
Durante a visita a China – que Bolsonaro classificou de país capitalista, embora ele seja governado desde 1949 pelo partido comunista – o presidente anunciou que pretende isentar chineses e indianos de visto de turismo e negócios.
O presidente, que estava acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, não informou quando a medida entra em vigor. Segundo Araújo, “não necessariamente” vai haver reciprocidade – ou seja, isenção de vistos para brasileiros.
A medida já foi anunciada para cidadãos dos Estados Unidos, Austrália, Japão e Canadá, mesmo sem reciprocidade por parte desses países – os brasileiros ainda precisam de visto para visitá-los.