O fim dos tempos em que o dinheiro público vazava pelo ‘ladrão’ ou dos tempos em que ladrões ‘vazavam’ com o dinheiro do povo?

É comum, quando se tem alguma coisa em abundância, dizer-se que tem tanto que vaza pelo ladrão. Convém lembrar que ladrão é o nome dado ao vertedouro de uma caixa d´agua. Quando a boia de vedação falha, a água vaza pelo ladrão para evitar transbordamento. 
O governador Flávio Dino resgatou o termo ‘vazar pelo ladrão’ ao dar um recado curto e grosso, via twitter, aos arautos da oligarquia, que batem diretor no governo e estão revoltados com a onda de moralização da coisa pública. “Aos ‘revoltados’ da oligarquia, lembro: o tempo em que o dinheiro público vazava pelo ladrão acabou no nosso Estado, no dia 1º de janeiro”, disparou o governador.
O alvo dos petardos? Talvez gestores públicos que foram enganados por Roseana Sarney no caso do ‘calote dos convênios’ e que, agora, colocam a faca no gogó do governador para obriga-lo a ser conivente com irregularidades. Pelas informações, do total de 600 convênios, apenas pouco mais de 30 foram considerados, até o momento, aptos a pagamento. Outros tantos ainda estão sob análise criteriosa.
O governador lembra que esse tipo de comportamento é coisa da oligarquia. “Deram calote nos municípios e agora estão ‘revoltados’, querendo que nosso governo descumpra as leis”, disse.
Sobre o novo momento, onde o respeito ao erário público e o combate à corrupção são metas prioritárias, há necessidade de fazer o ‘enquadramento’ de políticos ‘viciados’. A maioria está acostumada a firmar convênios com o Estado sem preocupação com a devida prestação de contas. 

É bom lembrar que agora tem a Fetracon-Força Especial de Transparência e Controle responsável pelo levantamento da situação de obras executadas com recursos do Estado.

O governador aproveita para destacar o caráter democrático do seu governo, onde o povo define o que prioritário, através do orçamento participativo. Pede que o povo opine e participe das votações na plataforma digital até a próxima sexta-feira, dia 7.
Será que muitos esperneiam porque terão que fazer prestação de contas de convênios?
Aproveito para perguntar, ainda: é o fim do período em que o dinheiro público vazava pelo ‘ladrão’ ou dos tempos em que ladrões ‘vazavam’ (fugiam, desapareciam) com o dinheiro público?
 
 

Deixe um comentário