Prisões e conclusões de inquéritos de assaltos a banco cresceram 63,5% nos últimos dois anos
O trabalho da Segurança para conter as ocorrências contra agências bancárias surte efeito resultando na diminuição dos casos contra estas instituições nos dois anos da atual gestão.


Em 2016, a Seic desarticulou diversas quadrilhas interestaduais de roubo a banco com a prisão de 237 suspeitos. O número é maior que os de 2015, quando 145 pessoas foram detidas por este crime. Os dados ultrapassam também os de 2014, quando apenas 112 suspeitos foram presos.
Um dos desafios da polícia é impedir os ataques às agências que têm como alvo dos assaltantes os caixas eltrônicos, muitas vezes destruídos nas investidas.



Ação coordenada
Uma estratégia de trabalho da polícia local para reprimir as ocorrências é realização de operações específicas contra esta modalidade e ações em parceria com as polícias do Pará, Piauí, Goiás, Bahia e Tocantins. Segundo o delegado, grande parte destas quadrilhas é interestadual e a ação conjunta das polícias tem interceptado vários grupos e impedido que os crimes ocorram.
Entre as ações e combate a esta modalidade de crime, a Seic desenvolve a operação ‘Maranhão Seguro’, com apoio da Polícia Militar, que monitora as agências nos dias de maior movimentação de dinheiro. Outro ponto destacado pelo superintendente no planejamento é o monitoramento mais intensificado em datas de pagamento de pessoal e nas áreas do entorno das agências.
Investigação especializada
A Seic mantém o Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (DCRIF) com equipe especializada e treinada para combater esta modalidade criminosa. O trabalho do Serviço de Inteligência na investigação também contribui para a desarticulação das quadrilhas. O departamento trabalha as abordagens em pontos estratégicos, monitoramento de grupos e pessoas suspeitas e orientação na segurança das instituições bancárias.
A orientação a comerciantes de material explosivo é outro ponto do planejamento, pois as quadrilhas têm utilizado estes artefatos durante os ataques. “Como resultado das operações identificamos e prendemos chefes destes grupos, desarticulamos organizações frustrando o crime e apreendemos armas, explosivos e outros materiais”, disse o titular do DCRIF, delegado Luís Jorge.
Blog do Raimundo Lima